quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pátria Amada?

Nossa cidade tem presenciado nesses últimos dias a realização de desfiles cívicos, não só na zona urbana, onde tivemos dois, como também nas localidades do interior. Eventos muito bonitos, e que envolvem de forma maciva as instituições de nossa cidade.
Esta mesma movimentação também acontece em outros municipios pelo país a fora e ao que tudo indica, todos seguem uma fórmula parecida e mesmo querendo falar sobre nossa realidade, não podemos esquecer que ela é parte do cenário que encontramos no Brasil.
É dificil mensurar como está sendo trabalhado o civismo em nossos jovens e o que isto representa para eles. Infelizmente, se pensar-mos que não só os desfiles cívicos, como diversos eventos só são prestigiados se houver uma troca de favores entre as instituições e seus agregados, vamos certamente perguntar quais são as reais intenções de quem dirige esses movimentos.
Aqui em São Borja, o festival de disttribuição de notas escolares, a cobrança da administração pública para que seus funcionários compareçam, além dos militares que estão diretamente vinculados aos movimentos cívicos denunciam esta barganha irritante entre a mesquinhês cidadã e o permicismo das instiituições.
Não estou atentando sobre quem de fato está egolido por esta engrenagem que se formou, mas quero sim despertar atenção das pessoas para essa situação viciosa que vivemos em nosso país. Quando um profissional de educação é obrigado a oferecer nota para que um aluno compareça a uma atividade, abre-se o caminho para que este aluno se corrompa.
Este movimento está internalizado em nossa sociedade como algo banal, corriqueiro, cotidiano, da mesma forma muitos vendem seus votos, outos vendem seus corpos e outros suas almas. Nada mais são do que vítimas de um sitema maior comandado por pessoas que dominam capital e estão dispostas a galgarem a boa vontade dos outros.
Espero sinceramente que neste dia dedicado a refletir sobre a pátria alguém consiga pensar que tudo se constrói por partes, e que a nossa parte em São Borja é eleger e fiscalizar a ação de pessoas públicas comprometidas, competentes e dispostas a trabalhar mais e para a maioria, sem privilegiar a ignorância de seus correligionários em detrimento da população.

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